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segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Alimentos industrializados para bebês são menos nutritivos

A alimentação dos bebês durante os primeiros meses de vida deve ser rica em nutrientes essenciais para seu desenvolvimento. Uma alternativa rápida são os alimentos industrializados, prontos para servir ou que precisam apenas ser aquecidos. No entanto, eles não são tão nutritivos quanto alardeiam seus fabricantes.
Uma pesquisa realizada pelo Departamento de Nutrição da Universidade de Glasgow, na Escócia, mostrou que produtos de grandes empresas, como Heinz, Organix ou Cow& Gate, contêm quantidades significativas de açúcar e são menos nutritivos que os alimentos preparados em casa.
A pesquisa analisou os ingredientes dos principais produtos de cada empresa, que incluem frutas secas, cereais matinais, biscoitos e bolos, além dos dados nutricionais disponíveis no site de cada fabricante.
Do total de 479 ingredientes, 364 eram alimentos processados em forma de purê, 201 destinavam-se a crianças com mais de quatro meses e 65% eram adoçados.
Os produtos industrializados contêm uma média de 67 calorias em cada 100 gramas, quase a mesma quantidade das fórmulas para bebês. Embora o teor de proteínas seja maior, o de ferro é bem menor que o dos alimentos infantis. Os pesquisadores também comprovaram que a comida caseira – no caso, frango cozido, carne com purê de batatas, maçã cozida e maçã com leite e arroz – é mais rica em nutrientes e menos calórica.
Como preferem alimentos doces, os bebês costumam aceitar bem os alimentos industrializados adoçados, embora não sejam tão nutritivos. A pesquisa demonstrou que 50 gramas de comida caseira fornecem a mesma quantidade de energia e proteínas que 100 gramas de alimentos industrializados. No entanto, as empresas anunciam esses produtos para consumo a partir já do quarto mês de vida, quando a alimentação deveria consistir apenas de leite materno.
A Organização Mundial da Saúde recomenda que os bebês sejam alimentados exclusivamente com leite materno até os seis meses de vida; a partir daí e até os dois anos, novos alimentos vão sendo incorporados à dieta. O processo permite que o sistema digestivo da criança se desenvolva corretamente, preparando-o para receber alimentos sólidos.
Além disso, o aleitamento materno é muito importante para o desenvolvimento saudável do bebê: ele ajuda a criar defesas contra infecções, proporciona um melhor crescimento neurológico e desenvolve a substância branca do cérebro.
Em resumo, o aleitamento e a comida caseira são mais saudáveis que qualquer alternativa industrializada. Quando cozinhamos, não escolhemos apenas os alimentos que vamos comer, também dedicamos tempo e cuidado para prepará-los conforme nosso gosto.
Por fim, vale lembrar que ao terminar a fase do aleitamento, os bebês devem se adaptar gradualmente aos alimentos sólidos, começando com cereais, verduras, frutas e carnes ricas em proteínas. Também é importante consultar um profissional regularmente para o acompanhamento nutricional adequado do bebê.
O que você acha dos alimentos industrializados para bebês?

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